Condições como ansiedade crônica, depressão resistente a medicamentos e distúrbios gastrointestinais funcionais muitas vezes estão ligadas a desequilíbrios no sistema nervoso autônomo, dificultando a regulação emocional e digestiva.
A neuromodulação do nervo vago utiliza eletroestimulação não invasiva para estimular o ramo auricular do nervo vago, promovendo o restabelecimento do equilíbrio parassimpático e reduzindo os sinais de inflamação sistêmica. Esse tratamento vem demonstrando eficácia no manejo de:
Resultados clínicos significativos na redução dos sintomas de ansiedade e depressão resistentes a tratamentos convencionais.
Regula a motilidade gastrointestinal e reduz a inflamação associada a distúrbios como a Síndrome do Intestino Irritável.
A estimulação do nervo vago ativa o sistema anti-inflamatório colinérgico, reduzindo a produção de citocinas pró-inflamatórias, como IL-6 e TNF-α, o que contribui para a melhora em doenças autoimunes e inflamatórias crônicas.
Estudos indicam que a neuromodulação do nervo vago pode melhorar a qualidade do sono ao promover o equilíbrio parassimpático, resultando em um sono mais profundo e restaurador, especialmente em pacientes com insônia associada à ansiedade.
Neste vídeo, o Dr. Renato explica de forma didática como a neuromodulação do nervo vago pode ser uma solução eficaz para diversas condições de saúde..
A neuromodulação utiliza eletrodos posicionados na orelha para aplicar estímulos leves no ramo auricular do nervo vago.
Normalmente, são recomendadas sessões três vezes por semana durante 4 a 6 semanas. Contudo, a frequência e o tempo de tratamento podem variar conforme a condição individual e resposta ao tratamento.
Sim, a neuromodulação do nervo vago é considerada segura, com poucos efeitos colaterais leves relatados.
Sim, a neuromodulação pode ser um complemento a tratamentos medicamentosos, conforme orientação médica.
A neuromodulação do nervo vago é amplamente utilizada para o tratamento de ansiedade e depressão resistentes, modulando a atividade do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal. Além disso, é eficaz no manejo de distúrbios gastrointestinais, como a Síndrome do Intestino Irritável, por promover a regulação do sistema nervoso entérico. Também é aplicada em epilepsia refratária, reduzindo crises convulsivas, e no controle de dores crônicas, como fibromialgia e enxaquecas, devido à sua ação anti-inflamatória e neuromoduladora.
Não, a estimulação do nervo vago é indolor e a maioria dos pacientes relata apenas uma leve sensação de formigamento.
Sim, pacientes com marcapassos ou outros dispositivos eletrônicos implantáveis devem evitar este tratamento.
Cada sessão dura, em média, 45 minutos.
O Dr. Renato Susin é um médico dedicado e apaixonado por melhorar a qualidade de vida de seus pacientes. Com 10 anos de formação, busca constantemente conhecimento e técnicas avançadas.
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